Cultura

Com a finalidade de fortalecer o cultivo da língua, da literatura nacional, da arte e da cultura do Brasil e da região amazônica, a Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia (Alaca) será efetivada e inaugurada, com posse dos 115 patronos imortais. A cerimônia acontece no próximo dia 3 de agosto, às 19h, no auditório Belarmino Lins, da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).

Idealizador e presidente da Alaca, Rômulo Sena, que é jornalista e escritor, explica que a Academia é uma instituição cultural, sediada no Amazonas, com o papel de reafirmar e reforçar o papel da literatura, da arte e da cultura amazônica e brasileira. E que todos os seus membros indicados estão envolvidos nessas vertentes artísticas, com obras publicadas ou projetos em andamento.

“Os membros empossados na próxima semana são profissionais de diversas áreas, muitos referência do mundo literário e cultural amazônico. Temos advogados, professores, jornalistas, médicos, economistas, além de desembargador e juiz, mas também estudante, diretor de escola rural, escritores de outros municípios do Amazonas. Todos serão membros efetivos e perpétuos, e sócios correspondentes do Brasil e estrangeiros. Serão os mais novos imortais da Amazônia”, declara Sena.

Para o dia da posse, está prevista Sessão Solene, presidida pelo idealizador da Academia. E os membros serão empossados vestidos com as pelerines (em substituição aos tradicionais fardões), próprias dos acadêmicos imortais, com direito a medalhas, diplomas e juramento coletivo, por meio de um orador. Também será lançado, de forma digital, o livro “Do Sonho à Realidade”, organizado pelo próprio Rômulo Sena, e que contará a história de vida dos acadêmicos da Alaca. “É o dia da aproximação dos artistas, dos escritores. Dia da construção e da reconstrução do conhecimento. Dia que marcará uma nova geração de imortais, que se reunirá ao longo dos anos para fortalecer a cultura amazônica”.

Quando se fala em imortal é por conta do rito de passagem de cadeira, que na Alaca será similar ao da Academia Brasileira de Letras (ABL). Se um Acadêmico falecer, a cadeira será declarada vaga em Sessão de Saudade, com posterior votação de outros candidatos para ocupar a cadeira desse patrono. “Ninguém morrerá, mas ficará eternizado na memória da Academia da Amazônia”, finaliza o presidente da Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia.