Crônica reflexiva do escritor Moises Costa.
Os ensinamentos já foram jubilados.
O cenário que se apresentou no segundo turno das eleições nos deixou uma conclusão, as igrejas estão ultrapassadas e seus ensinamentos foram jubilados, são arcaicos e obtusos, tanto é que, os conclaves feitos matinalmente nas catequeses e nas escolas dominicais não rendem conhecimentos, são ultrapassados ou propositalmente é ensinado sem analogia com os dias atuais, exemplo disso é, há 2000 mil anos se estuda a crucificação de Jesus onde o ladrão e assassino Barrabás foi escolhido pelo povo para ser libertado, enquanto o Messias foi condenado a escoriações até a morte por curar as mazelas, realizar milagres e ser contra atos libidinosos que faziam parte da cultura do povo profano.
Essa passagem da bíblia relatadas nas cenas de filmes chegam a comove com lagrimas e choro copioso de quem acredita em Cristo, ouve-se muito comentários referente a essa decisão do povo, muitos dizem, ”se eu estivesse lá eu tinha libertado Jesus”, porém essa decisão não ocorre na vida real, vimos que na eleição desse ano o candidato que ganhou para presidente foi um condenado por corrupção. É nessa hora que se pergunta porque os cristãos votaram nele? Surgem várias respostas para essa indagação, uma mais absurda que as outras.
Todos os dias temos que tomar decisões relevantes para nossa vida, para nossa família e para o futuro da nação, não usar droga, não roubar, não matar, não praticar corrupção são algumas das decisões que permeiam nos ensinamentos dos princípios morais que adquirimos em nossa vida, porém quando chega o momento de decidir pelo ladrão ou o messias o povo decide por aquele que mente melhor, que promete mais e que posa melhor para as câmeras. Tudo que foi ensinado há milênios não tem serventia alguma capaz de conter a escolha impetuosa pelo mal, é inútil o estudo ecumênico, somente meia dúzia de pessoas consegue entender e fazer a analogia das passagens bíblicas com o mundo real, digo mais, “ independentemente da época, da tecnologia e da sabedoria o povo sempre vai tombar pelo erro”.