Crônica reflexiva do Escritor Moises Maciel da Costa.
A cama de Procusto pintada de vermelho Vivemos em um tempo tanto quanto paranoico, o país dividido por ideologias políticas, onde as guerras de narrativas se opõe e se sobrepõe em meios ao direitos e deveres, todavia vimos uma justiça lerda e inertes até meados de 2005 quando começou a operação Mensalão que condenou diversos políticos por corrupção e teve seu auge no ano de 2014 quando a própria justiça sacolejou em decisões incisiva e éticas na operação Lava-Jato, porém o revés também teve seu momento de fama, provando mais uma vez que as leis são subjetivas e dependem literalmente do entendimento humano. A compreensão das leis para os corruptos são dois pesos e duas medidas igual a cama de Procusto, quem não se encaixar nos moldes serão adaptadas com mero teor sádico, ou cortas as pernas ou estica para caber no estrado, a simples metáfora tem por sua analogia o que diz a constituição federal que faz uma abolição a censura, porém no entendimento dos juristas “censurar faz parte da democracia” e vemos vários sites, redes de tv’s, contas de rede sociais de jornalistas e até mesmo de parlamentares sendo restringidos e bloqueados por simplesmente falarem o que pensam. Reclamaram tanto das censuras do governo militar que perdurou de 1964 até 1985 e hoje assistimos de camarote o mesmo tolhimento praticado por quem menos esperávamos, em outrora as decisões judiciais estão estendendo-se para as manifestações democráticas que ocorrem em todo o país, a indagação que não quer calar é: será que o povo será complacente e aceitará deitar na cama de Procusto ou lutará arduamente como Teseu para descasar no berço esplêndido com fulguras e empáfias do florão a